quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Dança do Ventre na cura da depressão


Queridas alunas
Esta semana foi muito dura, sem misericórdia mesmo...e quando passamos esses "perrengues" fica mais fácil sentir a fraqueza e a depressão chegando bem pertinho da gente, mas não sou de dar o braço a torcer, nem mesmo para a doença, então busquei matérias que ajudassem a todas, pois nessa hora temos que ser fortes e mais teimosas que nunca para dizer para essa vilã: "Eu não vou me entregar a você". Porque eu também procuro ajuda nos livros de psicologia e aprendi a entender que quando aquela voz que diz: 'desista de tudo' , ela não vem de você, e devemos encará-la de frente e responder NÃO, eu não estou dizendo isto. Por isto selecionei este trecho de reportagem, gostaria de dividir com vocês, até sublinhei alguns trechos que achei importantes e relevantes:

"Pode parecer pretensioso afirmar que a dança do ventre seria capaz de tirar alguém do fundo de uma depressão, mas acredite essa situação é bem real; ela pode ajudar ..... e muito.
Durante alguns anos tenho observado que algumas mulheres procuram a dança do ventre para escapar das dificuldades momentâneas de suas vidas.  Como professora de dança percebi que muitas de nós não são educadas para lidar com uma das mais difíceis tarefas ao longo do nosso caminho: a arte de driblar a mente, evitando que pensamentos negativos assentem sobre nossas cabeças.
Sendo leiga, evidentemente, não pretendo levantar tese sobre este assunto tão delicado. Apenas gostaria de expor, através de uma conversa amigável, minha visão a respeito deste mal que aflige tantas mulheres.
A depressão não avisa quando vai atacar, mas alguns sinais são perceptíveis e podem nos dar uma boa dica de como não cair na armadilha. A questão é que geralmente nos deparamos com um problema qualquer e, de repente, quando menos se espera, ele já se tornou tão grande e complexo que engoliu toda a esperança de salvação. Não importa como começou o processo depressivo, o importante é diagnosticá-lo e começar a procurar ajuda o mais rápido possível.
Primeiro é necessário entender os conflitos existenciais que aumentam a cada dia; diversos “porquês” e perguntas sem fim. É preciso “entender-se”, iniciar um trabalho de autoconhecimento, e então será possível encontrar alguma saída.
Alterações de humor são comuns na maioria das vezes, apesar de cada caso possuir características distintas. Não é raro alguém neste estágio ferir ou agredir quem está próximo. O isolamento parece ser sempre o melhor remédio. A carência torna-se cada vez maior, aliando-se a sensação constante de incapacidade.  Os sentimentos vão ficando mais e mais confusos. Angústias, irritação quase permanente e a procrastinação começam a fazer parte do dia-a-dia.
Um somatório de eventos vai indicando, pouco a pouco, o quanto já se está submerso no mundo depressivo. Insônia ou sono em demasia, perda de memória e concentração, falta de apetite e perda de peso, são algumas conseqüências da rotina desse estado. Nada mais faz sentido nesse momento.
O choro vai aparecendo e “do nada” se transforma em algo muito natural. Chorar não está errado, o problema é não saber por que se chora. Neste ponto, é vital procurar ajuda. Perceber que já passou de um simples ataque de estresse, que é algo sério e buscar soluções com alguém realmente capaz de entendê-la. A ajuda pode vir de todos os lados: da família, dos amigos e de médicos especialistas. Basta apenas uma única decisão. A pessoa em desequilíbrio precisa acreditar que necessita de ajuda e que com ela poderá respirar novamente. Se não se sentir impelida a colaborar consigo mesma, não haverá cura. Mesmo que todos queiram ajudar, tudo será em vão.  Trata-se de um trabalho de dentro para fora, não o contrário.
Depois do “acordar”, vem a conscientização de que é essencial cercar-se de pessoas positivas e construir pensamentos otimistas, como se fossem mantras envolvendo sua mente todos os dias. Se livrar da solidão edificando amizades ao vivo, em contato real.  Preencher o tempo, ora vago por causa da doença, com visitas àqueles amigos que ficaram pelo caminho.
É importante tornar os dias mais produtivos. E aí entra a dança....
A atividade física traz a sensação de bem-estar a quem sofre de depressão.  A dança do ventre (como já falamos em outros artigos), com o aumento do ritmo cardíaco auxilia na circulação sanguínea no corpo todo e isso inclui o cérebro. A respiração, correta e consciente, durante os exercícios proporcionam uma agradável sensação de leveza interior.
Esta dança em particular, propicia às mulheres um aprendizado valioso que é amar a si mesma, cuidar-se. E esse amor que se desenvolve internamente, transforma-se em uma experiência de “volta a vida”.
Cada dia acontece uma nova descoberta, seja com o corpo ou com os próprios sentimentos. Outras pessoas começam a fazer parte de sua vida. Surge uma deliciosa terapia irradiada de felicidade, através de suaves músicas e movimentos.

 Com a dança somos capazes de alcançar o autocontrole. Passamos a entender que as dificuldades podem ser vencidas, que o sucesso no alcance dos movimentos perfeitos (assim como na vida) são conseguidos com perseverança e que é indispensável treinar a arte da paciência.
Somos dotadas do "Poder da Recuperação", por isso se você sofre desse mal:
ü Seja positiva sempre;
ü Afaste-se de quem tanto a critica;
ü Não pratique automedicação – remédios somente com acompanhamento médico;( e mesmo assim,tenho ressalvas)
ü Reconstrua sua carreira, sua família e seus sonhos;
ü Surpreenda-se com suas vitórias diárias, mesmo que sejam pequenas;
Dançar é uma ótima terapia!

sábado, 18 de agosto de 2012

Dança do ventre para crianças

Olá galera apaixonada pela dança do ventre

Devido ao grande interesse das pequenas e das mamães pela Dança do ventre, resolvi me informar a respeito da questão.

Eu não pretendo esgotar o assunto mas colocar algumas observações que acredito serem importantes, mesmo porque essa é uma questão que merece um estudo mais aprofundado por parte dos profissionais da área da saúde infantil.
Existem várias opiniões sobre o tema: Meninas podem ou não podem fazer dança do ventre?
Opiniões a parte, acho que nesse caso devemos dar atenção a estudos científicos ou corremos o risco desnecessário de assumir consequências.
Consultando alguns profissionais da área conclui que devemos ser cautelosas, aliás não só com a dança do ventre, mas com qualquer modalidade de exercícios físicos para as pequenas.
A dança do ventre pode ser praticada pelas crianças, porém de uma forma muito diferente da aula das adultas, com relação a parte anatômica e funcional. Pois existem  movimentos que não são recomendados por elas estarem em fase de desenvolvimento e crescimento ainda.
Especialmente os movimentos de quadril, abdomen e ondulações serão muito reduzidos e alguns até evitados.
As aulas são de sentido lúdico, sendo explorados giros, deslocamentos, movimentos de braços e mãos, ritmos e musicalidade, eixo e equilíbrio, e uma pré pré pré pré pré preparação para movimentos de quadril, nada mais do que isso.

A dança do ventre, para as crianças também ajuda a criar disciplina e a melhorar o relacionamento interpessoal, ou seja, elas ficam mais comunicativas e confiantes.
Na criança o objetivo da dança é desenvolver a criatividade e delicadeza, acho lindo os vídeos das crianças que arrasam na dança do ventre, até mais que uma adulta,  mas  tudo na vida tem sua hora, esperamos para ir a escola, esperamos para tirar carta de motorista, enfim criança tem que ser criança e não um mini adulto.
E elas vão sim dançar no jantar árabe de fim de ano, vão brilhar muito e serão muito elogiadas!
As aulas serão as quintas-feiras as 18:30, terão a duração de 15 minutos apenas-duração da alta concentração infantil.
Até lá e Namastê!!


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Procure por profissionais qualificados sempre, em qualquer área!

Qual a importância de se preocupar com a qualificação da sua professora de dança do ventre?
Toda importância, afinal é uma atividade física que a longo prazo pode sim trazer lesões e consequências desastradas para sua vida.
Algumas pessoas se intitulam professoras de dança do ventre, sem nunca terem participado de  um show, cursos, aulas específicas para 'se dar aula'.
Porque uma coisa é saber dançar, outra coisa é saber ensinar.
Existe uma didática, dinâmica, anatomia, estudos sobre simetria corporal, sem contar a parte de interpretação, folclore, musicalidade, instrumentação, técnicas e elaboração de exercícios e coreografias, alongamento, dentre muitos outros temas relacionados.
Enfim se faz obrigatório a inclusão destes profissionais em cursos para aprender e aprimorar seus conhecimentos a fim de proporcionar bem estar, alegria e saúde a todos que dispõem a serem suas aprendizes, porque todos merecem respeito e dedicação!
Estive vasculhando meus certificados e resolvi postá-los...alguns já bem velhinhos, mas posso garantir que o ensinamento de cada um deles está bem guardado em um lugar a prova de tempo........o cérebro!











segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Trabalhando com o medo de dançar em público!


Este é um assunto difícil! E achei legal escrever algo para quem tem dificuldades com este tema.


Temos 2 opções: deixar que nosso semblante reflita o que estamos sentido ou usar de nossos dotes performáticos e criar uma boa máscara para estampar na cara aquilo que bem quisermos e entendermos, e escondermos aquele medo básico de pisar no palco.

Seja qual for a sua escolha, lembre-se que a naturalidade é o ponto-chave de uma boa expressão. Ok, se naturalmente eu estou em pânico, pq não demonstrar isso em público? Pq lá no fundo há algo atrás desse medo todo, que é o prazer que a dança nos dá, e acredito eu que o público vai preferir ver isso do que seu olho arregalado, né, não?


Antes de qualquer coisa, reflita: o público não vai te morder. Às vezes ladra, é verdade, mas não morde. E se ele não for receptivo, paciência, honey! Lembre que você subiu no palco pra satisfazer, antes da vontade dele, a sua própria vontade de se expressar.

Cada dança tem sua forma particular de ser interpretada e não dá para generalizar. O flamenco pede uma expressão lamentosa em algumas peças. Ou sensual em outras. A dança cigana também... reflete alegria em alguns momentos, sensualidade em outros. A dança do ventre também. Há momentos para ser sexy, outros para ser a mocinha feliz, e outros para usar uma expressividade mais profunda, orientada pela música. No ballet? Também, oras! Se vc interpreta um ballet romântico, ou um cômico, ou um denso, vai ter que,  variar a expressão!


No caso das danças vintage... a cara pode ser a mesma sempre? Nãoooooooooooooooooo... o can can pede alegria, mas de uma maneira marota. Uma dança à la cabaret exige que vc exponha mais sua sensualidade. E nas swing dances? Alegria! Afinal de contas, vc está lá representando alguém que ia pra balada, cair na gandaia, se jogar na pista de dança. Não dá pra ficar com cara de tédio nesse momento, né?
Mas como eu consigo isso? Como traduzir cada dança de uma maneira diferente. Fácil: sintaaaaaaaa! Só isso. Sinta o clima e se libere. A música alegre te pede o que? E a densa? O caminho das pedras nem é tão pedregoso assim, afinal de contas, é só seguir o que a música te passa. Não, não imite sua professora, pq o sentimento dela é dela. O seu é seu. Descubra o seu e bote pra fora.
Tá, eu sei que não é tão fácil assim, a gente tem milhões de travas internas que nos impedem de simplesmente dar a cara a tapa. Mas é o que deveríamos fazer. Nos despir de medos e nos deixar levar pela música, pelo momento.
Pra quem ainda está na fase de achar isso tudo uma missão impossível, seguem algumas dicas:

1- Treine em casa, sozinha, na frente do espelho. Todas as caras e bocas possíveis e imagináveis. Coloque a música, dance sozinha, e deixe que sua expressão venha naturalmente. Sem medo do ridículo, afinal de contas, vc está ali, sozinha, com vc mesma, sem nenhum juiz pra te dizer o que é certo ou errado.

2 - Passe a treinar também nas aulas. Enquanto ensaia as coreografias. Não adianta ter uma técnica divina e perfeita, a coreografia na ponta da língua se vc não faz uso dos ensaios pra também explorar a sua expressão. Aproveite que é só ensaio e vá treinando diferentes maneiras de se expressar. Isso vai tornar sua dinâmica expressiva mais natural gradativamente e logo vc verá como, ao subir no palco, a coisa flui sem vc ao menos perceber.

3 - Não consegue se soltar realmente ainda? Então ao menos camufle a cara de pânico. Vc está segura de que sabe a coreografia? De que vai fazer bonito em cima do palco? Então pronto, meta um carão "eu sei que tô podendo" e vá à luta. Tem gente que não gosta de sorrir, eu sei. Mas não sorrir não significa manter no rosto uma cara de indiferença ou de medo. Dá pra ter atitude cênica sem mostrar os dentes. Vejam uma peça de dança contemporânea. Ninguém ali tá sorrindo e se desmanchando para o público, ao contrário, é uma dança que reflete uma neutralidade bege na expressão, muitas vezes. Mas nem sempre. Tem momentos em que você enxerga nitidamente o que a música transmitiu para o bailarino: a força, a suavidade, o deleite.

4 - Diga não à caricaturização. Exceto se for necessário. Oh, sim, numa dança que pede comicidade a gente exagera mesmo, faz parte do contexto. Mas se não é caso, não vista a máscara da canastrice e cole um sorriso colgate nos lábios só pra se dizer expressiva. Melhor cara de nada do que pânico? Ah, sim. E melhor cara de nada do que uma expressão forçada, um sorriso falso que não convence nem sua mãe. Não vale a pena.

5 - Não copie a expressão alheia. Não cola. Não combina com vc. Vc é vc e tem sua própria forma de demonstrar suas emoções. Se vc é mais contida e sua colega de classe é esfuziante, cada uma vai demonstrar as mesmas emoções de maneiras diferentes. E o público vai reconhecer que, mesmo não estando se rasgando toda em sorrisos, vc está demonstrando prazer em estar no palco. Da mesma maneira, tem gente que é naturalmente sensual, enquanto outras demonstram isso de uma forma mais sutil. É assim em tudo na vida, não pode nem deve ser diferente na dança. Galgue os seus próprios degraus, não tente escalar a escada do vizinho.

6 - Antes de entrar em cena, relaxe. Mesmo... faça caretas, solte o rosto, esqueça o stress do palco por alguns segundos e tente manter uma expressão neutra. Se vc já entra em cena pensando, ai, tô com medo, é óbvio que é isso que vai se retratar em seu rosto. Pise no palco com a mente livre de pré-definições. Vou dançar e ponto. Se eu sei o que vou dançar, é só chegar lá e fazer o que sei.


7 - Não dá mesmo? Não consegue fazer nada disso. Então estude um carão e o assuma. Uma máscara mesmo. Mas o estude até morrer pra que vc o incorpore de tal maneira que ele passe a ser parte de vc. Ele vai se tornar natural, acredite, assim como aquele passo mega difícil da coreografia, que vc penou horrores pra aprender, hoje vc já faz de olhos vendados. Ensaiar uma expressão não é a melhor maneira, mas pode ser uma tática para vencer essa trava de demonstrar emoções em cena. Mesmo que seja uma emoção teatralizada, já é alguma coisa. Mas lembre-se sempre: da mesma maneira que odiamos atores canastrões, também odiamos bailarinos canastrões. Bons atores são aqueles que conseguem forjar tão bem uma emoção que nos convencem de que ela é verdadeira. Dá pra encarar? Então, mão à obra no treino de sua máscara .


Namastê!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Jantar Árabe

Com muita alegria anuncio o Jantar Árabe do ano:






26 Bailarinas de dança do ventre ao vivo!Um delicioso jantar!O melhor Clube da Cidade!Tudo decorado para garantir a energia da noite!Não perca!