sexta-feira, 20 de julho de 2012

Bailarina profissional...eu?????

Encontrei um texto interessante sobre ser bailarina profissional hoje....Gostaria que todas lessem:


Para ser bailarina é necessário ser profissional? É nescessário fazer shows? É necessário ser conhecida? O que é preciso para ser uma bailarina?

Uma coisa é certa: estudar e praticar muito. Mas tem algo mais?"

Perguntinha cabeluda essa né? Vou dar minha opinião, mas gostaria muito que vocês registrassem suas impressões nos comentários. A definição do dicionário a gente já conhece de cor: 'Aquela que baila por profissão' e eu concordo, basta fazer a seguinte analogia 'O que é ser matemático? O que é ser médico? O que é ser fotógrafo?'
Será que aquele cara que é bom em matemática e se formou em administração, por exemplo, pode ser considerado matemático? Ou alguém que não terminou a faculdade de medicina pode ser considerado médico?

ACREDITO QUE A AUTORA QUER DIZER: SOU BAILARINA, MAS SÓ ENSAIO OU APAREÇO NAS AULAS QUANDO POSSO, PORQUE SOU MUITO OCUPADA!
No meu ponto de vista, temos que dividir em duas partes: Bailarinas profissionais e amadoras. Bailarina profissional é quem dança por profissão, que vive disso. Ela estudou, se formou e trabalha com dança. Leva a dança a sério. Independente de ser conhecida ou não, Ela vive da dança ou dando aula, ou fazendo shows, tanto faz.

Quem dança nas horas vagas e tem outras prioridades, não pode ser considerada bailarina profissional, é amadora... Assim como aquele cara que tira fotos incríveis, com muita técnica mas na verdade é piloto de avião, a fotografia para ele é um hobbie, só acontece nos tempos livres, por mais esmero que ele tenha.

CONCORDO, PORÉM SE EU ME DEDICAR A VIVER SÓ DE DANÇA DO VENTRE EM APUCARANA, INTERIOR DO PARANÁ, COM CERTEZA FICAREI BEM MAGRINHA....POIS PASSAREI FOME, POIS POR AQUI AS COISAS ACONTECEM NA VELOCIDADE DAS LESMA, ENTÃO TENHO QUE ME GARANTIR COM OUTRA PROFISSÃO, MAS ISSO NÃO QUER DIZER QUE EU NÃO ME DEDIQUE O SUFICIENTE Á MINHA DANÇA.

Serei repetitiva, mas é aquela velha história: Falar é fácil, ralar é que são elas...


ENTÃO CARAS ALUNAS, TODAS AS ALUNAS, SEJAM VOCÊS PROFISSIONAIS QUE DANÇAM COM PAGAMENTO DE CACHÊ OU NÃO, DEDIQUEM-SE UM POUCO MAIS Á SUA DANÇA, POIS UM MÉDICO NÃO PODE FAZER UMA CIRURGIA QUE FOI MAIS OU MENOS BOA, E NEM VOCÊ PODE FAZER UMA DANÇA QUE FOI MAIS OU MENOS BOA.
NÃO CONFORME-SE COM UM MAIS OU MENOS, ACREDITE NO PERFEITO, NO MELHOR DE SI!
É ISSO!!!!!!!




o texto original em preto é de Luana Melo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Uma breve história do dabke



Toda boa festa ou apresentação de dança do ventre também tem uma bela roda de dabke no final. Todos os bailarinos, convidados e quem mais estiver por perto será puxado para e irá literalmente ”bater no chão com os pés” (tradução literal da palavra), afinal é um momento de extrema alegria e festividade. Homens, mulheres, crianças e idosos entram na dança, pois o dabke das festas não tem tabus ou preconceitos.
Quem já entrou numa roda dessas sabe o quanto pode ser divertido. E complicado! O dabke é dançado no Líbano, Síria, Palestina e Jordânia. Também existe em versão para palco, coreografada para grupos mistos ou de casal.

Tradicionalmente dançado em grupo de homens, formando rodas, meia-luas ou uma linha. As pessoas dançam de mãos dadas, com um detalhe: a sua mão direita sempre fica sobre a mão esquerda do companheiro ao lado. A roda é puxada pela ponta direita por um ”líder”, que guia o grupo girando um lenço branco. Ele dá pulos, giros, se ajoelha e faz outros passos enquanto o grupo o acompanha com batidas muito fortes dos pés. Há uma base, mas a combinação e a varidade de sequências de passos são grandes, principalmente por que alguns são específicos para rodas e outros para palco.
Há uma marcação de ritmo (Said e Malfuf são os mais comuns) com passos para frente e para trás, pulinhos, chutes, saltos e agachamentos. Nada de marcações de quadril e ondulações de braços. A música é acompanhada por um derbake,nay ou mijwiz. As roupas tradicionais desta dança são as calças shieruel (ou cirwal) e as botas, para os homens. O visual é complementado por uma faixa vermelha na cintura, coletes e, na cabeça, um chapéu, faixa ou um pano conhecido como kefyeh ou kafieh. Enquanto isso, as mulheres usam vestidos fechados com um lenço no quadril, salto alto e um lenço na cabeça dá o charme.
Tudo isso teve origem nas aldeias do Líbano. Antigamente, o telhado das casas eram cobertos com plantas, galhos e lama. Na transição entre o outono e o inverno, a lama secava, começava a rachar. Para a reforma, eram chamados vizinhos que formavam uma fila, ficavam de mãos dadas e batiam os pés na lama para compactá-la novamente. Dizem que foi assim que surgiu o dabke. Depois, a dança se tornou um verdadeiro ritual e entrou para a tradição do país. Nos anos 60, passou a ser apresentado em eventos, apresentações e teatros.
É claro que não conseguimos fazer  exatamente uma roda de Dabke no Brasil, porém improvisamos com uma roda alegre onde  todos possam dançar,chamamos pra roda todos para brincar de dançar, é claro que as bailarinas dão seus shows,mas chamamos quem sabe e quem não sabe também, mas vale a pena conhecer um pouco da história dessa roda tão divertida.
Uma coisa importante que não podemos esquecer de fazer dentro da roda é o passinho do pulinho  original do folclóre que vamos aprender na próxima roda.
Na próxima aula de ritmos repetiremos os ritmos báladi 1D, báladi 2D e wahda..porém vamos experimentar de saltinho alto ok?
bjos e namastê.